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28/03/2017 14h30
SEDERSP é destaque em revista do Valor Econômico

Nesta semana, 27, o jornal “Valor Econômico” publicou em sua revista mensal “Valor Setorial” matéria sobre encomendas expressas e teve o SEDERSP como fonte de informação.

Nas duas páginas da reportagem, sob o título “Concorrência cada vez mais acirrada” e subtítulo “Plataformas digitais afetam serviço de empresas de motofretistas, que reclamam de custos maiores devido a impostos e exigências trabalhistas”, o SEDERSP foi a instituição que mais obteve destaque, expondo seu posicionamento sobre o atual sistema de logística de entregas rápidas e a preocupação do setor de motofrete no que se refere a essas empresas de apps.

Veja alguns trechos dessa reportagem:

Com cerca de 12 mil empresas de distribuição de entregas rápidas no Estado de SP, que transportam principalmente pequenos objetos, documentos, refeições, jornais, revistas e remédios, o setor de motofrete não vê com bons olhos as empresas que atuam por meio de aplicativos. Para o Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP (SEDERSP), a pedra no sapato do setor são esses apps.

“Além da crise, enfrentamos a entrada dos aplicativos irregulares, que cresceram bastante, principalmente em 2016, e tiraram vários motoboys da formalidade, com a ilusão de melhores condições de trabalho, desestabilizando muitas empresas regulares”, diz Fernando Souza, presidente do SEDERSP.

Também fonte de informação, o sindicato laboral acrescentou que a entrada desses aplicativos “provocou uma concorrência desleal e fez com que os preços das entregas caíssem porque, como não pagam uma série de impostos que as empresas convencionais pagam, seus preços são menores”, disse o presidente do Sindimoto- SP, Gil Almeida e informou que a entidade já denunciou essas empresas ao Ministério do Trabalho por “práticas abusivas, desrespeito ao trabalhador, entre outras situações que prejudicam a categoria”.

Ainda na questão da informalidade, Fernando Souza destacou que no ano passado foram muitas cobranças feitas pelo sindicato patronal junto ao Poder Público e que o próprio tomador de serviço está mais consciente de que não é apenas ligar e pedir uma entrega. “Hoje, ele sabe da sua corresponsabilidade e tem mais conhecimento dos problemas sociais que uma empresa irregular causa, entre eles a falta de segurança, a não arrecadação de impostos e o não cumprimento dos direitos básicos dos motoboys, incluindo a capacitação profissional para a redução do número de acidentes envolvendo esses profissionais”, ressalta Souza.

E a reportagem seguiu com a fala de Fernando, que enfatiza que o setor não é contrário aos aparatos tecnológicos e sim às empresas informais, veja:

Para Souza, as críticas aos aplicativos não significam que o sindicato é contra a tecnologia. “Sabemos que essa é a tendência do mercado, o que não está certo nesse caso é a informalidade. Diante disso, muitas empresas regulamentadas, talvez grande parte delas, hoje têm seu próprio aplicativo para atendimento ao cliente com um diferencial essencial, que é trabalhar dentro da lei, com as medidas de segurança atendidas. Então, a inovação no setor se faz por conta do aparato tecnológico, do monitoramento por meio de GPS para ganhar agilidade, diminuindo o tempo de coleta e entrega de um serviço. Ou seja, todo o operacional das empresas passou a ter seu avanço tecnológico também, melhorando, e muito, a logística do trabalho de modo geral", destaca Fernando.

O presidente do SEDERSP também destacou as vantagens de um serviço seguro de motofrete:

Na opinião de Souza, o grande diferencial e vantagens do serviço por meio de empresas de entregas rápidas está na personalização e exclusividade do trabalho, além do tempo de execução. “A relação custo-benefício de uma entrega via motofrete é mais vantajosa. Por exemplo, hoje se faz uma postagem através de outros meios de envio a um custo elevado, em que o destinatário leva de um a dois dias para receber. Com o nosso serviço, o cliente aciona a empresa de entrega e é imediatamente atendido, para qualquer localidade do Brasil, demandando somente o tempo do percurso da viagem”, afirma.

(Fonte: Revista Valor Setorial – suplemento mensal do jornal Valor Econômico, 27/3/2017)