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26/09/2016 09h35
SEDERSP ganha destaque em matéria do jornal Valor Econômico

O Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP (SEDERSP) foi novamente fonte de matéria para veículo de grande circulação, dessa vez sobre logística urbana, publicada no último dia 15, no jornal Valor Econômico, no suplemento Revista Valor, que teve como tema “Motos ganham espaço nas ruas”.

A reportagem aborda a importância do serviço de motofrete e o aumento de motofretistas na capital e faz um alerta sobre o problema da informalidade das empresas do setor, que chega a 90%, incluindo os aplicativos, citados no texto. A corresponsabilidade do tomador na contratação de serviço também entrou na pauta.

O presidente do SEDERSP, Fernando Souza, foi um dos entrevistados. Veja alguns trechos da matéria:

“Documentos, pequenos objetos, alimentos e medicamentos são as principais cargas transportadas por motociclistas na capital paulista, que tem em atividade cerca de 220 mil motoboys, que realizam em média 600 mil entregas por dia . Em todo o Estado de São Paulo, são cerca de 500 mil profissionais, que atendem a 12 mil empresas de distribuição de entregas rápidas.

A atual crise tem retraído um pouco o segmento, mas, segundo Fernando Souza, presidente do Sindicato das Empresas de Distribuição das Entregas Rápidas do Estado de SP - SEDERSP, o maior problema é a informalidade.

‘Das 12 mil empresas que existem em todo o Estado, apenas 10% estão regulamentadas, ou seja, 90% atuam na informalidade, o que afeta não só as empresas formais, que pagam impostos e agem de acordo com as convenções coletivas e leis trabalhistas , mas também os próprios motofretistas, que muitas vezes se condicionam a trabalhar em condições precárias , abrindo mão de direitos e seguranças por conta de pseudoempresas’.

Souza aconselha quem utiliza o serviço de motofrete a ficar atento quanto à empresa contratada, para evitar problemas, porque na Lei nº. 12009/09, que rege os direitos e deveres da categoria, existe um artigo que trata da corresponsabilidade solidária, ou seja, em caso de acidente ou até mesmo morte, a pessoa que contratou o serviço pode responder legalmente pela ação do motoboy como corresponsável.

‘O que sempre alertamos ao tomador de serviço é procurar informação sobre a empresa que vai contratar. Não é vergonha nenhuma pedir a ela o Termo de Credenciamento (documento emitido pela SMT/DTP da Prefeitura de São Paulo), a cópia do recolhimento do INSS, FGTS, GFIP e da apólice de seguro de vida obrigatório. Agindo assim, além de estar contribuindo para valorização dos profissionais, ficará mais seguro no que se refere à responsabilidade solidária’, ressalta Fernando.”.

Sobre os aplicativos, a matéria citou o problema que a categoria laboral enfrenta, já que os entregadores que trabalham por intermédio dessas empresas de apps não são celetistas e não têm seus direitos preservados, como deveriam.