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05/02/2021 14h00
Rappi deve assinar carteira de trabalho aos entregadores, concluem fiscais do trabalho

Após oito meses de investigação em torno da atuação dos entregadores do aplicativo Rappi, auditores fiscais do trabalho concluíram que os motoboys da empresa não têm autonomia e, portanto, a empresa deve garantir a eles direitos trabalhistas.

Em entrevista ao portal Repórter Brasil os auditores Rafael Brisque Neiva e Rafael Augusto da Silva, responsáveis por essa análise, esses entregadores deveriam ter registro em carteira pela empresa Rappi justamente por terem uma relação de trabalho subordinada.

De acordo com a reportagem, o relatório de fiscalização, contendo 220 páginas, foi encaminhado para o Ministério Público do Trabalho e será adicionado a um inquérito que já está em andamento, segundo Ruy Fernando Gomes Leme Cavalheiro, procurador do Trabalho na cidade de São Paulo, que apura as relações de trabalho entre empresa e entregadores.

O portal informa ainda que, mesmo após ter sido notificada pelos auditores, o aplicativo não informou dados solicitados, entre eles o número de entregadores, de entregas e as jornadas de trabalho e que outros agravantes foram inseridos no relatório, entre eles a “venda casada”.

“Para receber pelos serviços, o entregador é obrigado a criar uma conta em outro aplicativo, o SmartMEI. Não é permitido pelo app receber a cada frete. Esse dinheiro não pode ser sacado e só pode ser transferido para uma conta bancária uma vez ao mês de forma gratuita”, informa o portal.

Para ver a matéria na íntegra, copie e cole o link: https://reporterbrasil.org.br/2021/02/entregadores-sao-funcionarios-da-rappi-e-devem-ter-carteira-assinada-concluem-fiscais-do-trabalho/?utm_campaign=shareaholic&utm_medium=whatsapp&utm_source=im