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| 02/04/2020 11h40 |
| Rádio Transporta Brasil: Presidente do SEDERSP fala sobre a categoria patronal diante da crise do coronavírus |
O presidente do SEDERSP, Fernando Souza, concedeu mais uma entrevista para falar sobre o cenário do setor motofretista diante da pandemia e quarentena decorrentes da Covid-19. Novamente, o serviço de motoboy se tornou mais que essencial na cidade de São Paulo e no mundo inteiro, onde as pessoas aguardam em suas casas produtos diversos por meio desses profissionais e essa foi a pauta na rádio Transporta Brasil nesta quinta-feira, 2. Sobre o plano de contingência das empresas celetistas e que a entidade representa, Fernando destacou o trabalho maciço junto aos empresários no que se refere à orientação e proteção de seus motofretistas, sendo hoje a prevenção contra o coronavírus ação prioritária. “A economia não pode parar, mas nós precisamos passar uma série de cuidados e orientação aos nossos colaboradores”, disse o presidente. Fernando elencou algumas dessas precauções, como manter a comunicação direta aos motoboys, fornecer kits de higienização, manter a distância no momento das entregas e destacou que, muito antes dessa crise epidêmica, questões de bem-estar e segurança num contexto geral já faziam parte por acordo em convenção coletiva das obrigações dessas empresas formais, por exemplo alguns requisitos básicos predominantes no setor como a instalação de banheiros apropriados e espaço de descanso, o que torna grande diferencial entre as empresas formais das demais entre elas as de aplicativos de entregas delivery, principalmente nesse momento em que todo cuidado é imprescindível. A precarização da mão de obra por meio do trabalho de entrega via aplicativos também foi assunto nesta entrevista. “Esses motoboys são subordinados por essas empresas de tecnologia que são mascaradas, porque a atividade fim dessas empresas (de app) é o transporte, porque se não tiver um profissional logado para fazer as entregas essa empresa de tecnologia vai existir como? Não vai existir. Isso já está sendo bastante questionado em âmbito jurídico e já tivemos algumas vitórias”, disse Fernando, que também citou sobre o aumento do número de acidentes e mortes com motos a partir da entrada dos aplicativos. Vale lembrar que no ano passado a Prefeitura de São Paulo, por meio da CET, associou essa crescente à entrega desenfreada via apps. Para ter acesso à entrevista, copie e cole o link: https://www.facebook.com/transportabrasil/videos/585172498752846/ |
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