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16/08/2018 15h00
Moto: Tecnologia LED não é tudo igual

Empresário do setor de motofrete. Segue esse artigo, publicado no portal Motonline, que trata da segurança dos motociclistas quando o assunto é iluminação do farol. Achamos pertinente o texto e resolvemos compartilhar com você, que se preocupa com os seus colaboradores:

Um dos maiores problemas (que envolve risco de acidentes) para nós motociclistas é a qualidade da iluminação que o farol de nossas motos oferece. E por isso mesmo muitos recorrem à troca de lâmpadas LED ou até mesmo à inclusão de faróis auxiliares. O tema é controverso do ponto de vista da lei e a Philips, líder em iluminação automotiva, tem se esforçado para apresentar novas soluções ao mercado brasileiro, sobretudo o de automóveis, mas também às motocicletas.

Reconhecida por sua eficiência, muitos motoristas e motociclistas recorrem à tecnologia LED para minorar este problema, mas muitas vezes acabam trazendo mais problemas. Por isso, a Philips fez um evento para a imprensa com o objetivo de esclarecer os consumidores sobre o que deve ser levado em conta na hora de adquirir uma nova lâmpada LED para o farol de sua moto, o que traz muitas vantagens, como maior resistência por terem semicondutor sólido no lugar do filamento e são resistentes à vibração e choque, à água e poeira, além de sua durabilidade superar 8 anos e ter baixíssimo consumo de energia.

LED para o farol da moto

Contudo, é importante deixar claro que a Philips ainda não lançou no mercado brasileiro uma lâmpada LED especialmente para motocicletas, apesar de já estar na segunda geração atendendo ao mercado brasileiro de reposição para automóveis. Para motos a empresa promete o lançamento para breve de uma lâmpada LED específica.

- XtremeVision Moto – Oferece até 130% mais luminosidade se comparada com as lâmpadas comuns e também alta resistência à vibração. Utiliza um gás especial e precisão do filamento. Não requer adaptações elétricas e não acarreta na perda da garantia da motocicleta. A Philips XtremeVision moto está disponível nos formatos H4 e H7 de 12V.

- MotoVision – A necessidade de ver e ser visto no trânsito é imprescindível e este é o apelo desta lâmpada, que projeta um efeito alaranjado (dentro dos limites da regulamentação de trânsito brasileira), despertando mais a atenção de outros condutores. A Philips MotoVision projeta 40% mais luz quando comparada com a lâmpada original da moto.

- HighPerformance – Disponível no formato de lâmpada HS1, foi desenvolvida levando em consideração que a vibração de uma motocicleta é até cinco vezes maior, quando comparada a de um automóvel. A versão de 12V e 35/35W traz alta resistência às imperfeições da pista, tendo como principais apelos a maior segurança para o motociclista e melhor custo-­‐benefício.

- ExtraDuty Moto – Lâmpada de motocicletas H4 com durabilidade até 4 vezes maior que as lâmpadas convencionais, além de oferecer resistência às vibrações de até 20G.

- CrystalVision Moto – Esta lâmpada oferece o chamado "efeito xenon extra", que combina luz mais branca na pista e visual azulado no farol. O tipo H4 (35/35W) possui máxima resistência à vibração (20G) e há ainda a tecnologia ExtraDuty, que oferece fixação mais robusta do filamento no bulbo, dando mais durabilidade. Existem também versões H4 (60/55W) e H7.

- BlueVision – Modelo de lâmpada que oferece luz branca com temperatura de cor de até 3700K. É uma luz mais branca e brilhante, estimulando a concentração do motociclista durante à noite. Disponível nos modelos: H1, H3, H4 (60/55W), H7, HB3, HB4 e M5.

Mas o desenvolvimento de LED específico para veículos requer muita atenção para não virar um transtorno. "Requer projeção de luz nos pontos estratégicos, respeitando a linha de corte em harmonia com o conjunto ótico do veículo para não ofuscar a visão de quem trafega no sentido contrário", diz Juliana Gubel, gerente de marketing da Lumileds Brasil, divisão da Philips que desenvolve e fabrica LEDS para variadas aplicações.

A linha de corte da projeção de luz, determinada por normas internacionais e pela Resolução 227 do Código Brasileiro de Trânsito, também depende do equilíbrio na quantidade de lúmens, unidade de medida do fluxo luminoso. "Uma lâmpada em LED com valores acima de 3 mil lúmens dificilmente se enquadra nas normas. Acima deste valor, no processo de desenvolvimento do produto, é improvável a projeção correta da linha de corte", alerta a gerente.

A Philips alerta para o fato de que a tecnologia LED para faróis automotivos ainda não tem regulamentação no Brasil e a empresa, como líder no segmento, preocupa-se para que o assunto seja regulamentado. Mas enquanto isso não acontece, a Philips vai desenvolvendo seu produto e vai vendendo a lâmpada em breve promete uma. Mas todas estas vantagens tem seu preço a pagar. Qualquer alteração no farol da moto deve constar no documento, ou seja, exige um procedimento para alteração da documentação do veículo, com inspeção, aprovação e pagamento de taxas.

(Artigo do jornalista Sidney Levy, publicado no portal Motonline)